sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Enganado

Um poema de Leandro Araújo 
Enfim, a janela se abriu,
Enfim, sua Mascara Caiu,
Enfim, vi sua verdadeira face.
E o que mais dói é saber
Que enquanto eu confiava,
Enquanto você prometia mudar,
Você pra mim mentia. 
Mas fique sabendo
Que mesmo sendo enganado,
Mesmo sendo ’fudido’.
Eu te teria perdoado.
Sim, eu teria.
Mas vamos viver mentindo
Se assim é o seu jogo,
Sem colocar às mãos no fogo,
E com os dedos cruzados
Contarei mentiras,
Sabendo que estou errado.
Foi um choque enorme,
Me fez cair sentado quando ao perceber,
Outra vez estava sendo enganado.

Autor: Leandro Araújo 

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Sim moço, o senhor perdeu o ônibus foi?

Foto na sala da turma do 3° ano em 2011
Cá estou eu para contar mais uma história para os leitores do blog do anobelino (claro, meu blog né...)

Era um dia lindo de segunda-feira, depois de um final de semana divertido e dinâmico tenho o árduo dever de cumprir com a minha tarefa de estudante e assistir as aulas da 8ª série, no colégio Anchieta no ano de 2008. E como sempre, na segunda-feira as primeiras aulas eram de português, da nossa querida professora e diretora Iracema Félix, que era conhecida por ser rígida na questão dos horários, estudo e disciplina.

As aulas de português começavam às 13h e eu sempre tinha que levar o almoço do meu irmão que trabalhava na comunidade do alto do redentor. Assim eu tinha que subir uma enorme ladeira todo o santo dia no pingo das 12h da tarde.

Sempre ia de bicicleta para não perder tempo e não chegar atrasado na escola. É por isso que até hoje tenho uma enorme cicatriz no meu braço direito, de uma tragédia que aconteceu em um dos dias das jornadas diárias de bicicleta. Mais sobre essa fatalidade deixemos para ser contado em outra história.

Cheguei apressado, sabia que era segunda-feira e que era aula da Iracema. Já era 12h50min e só me deu tempo de chegar em casa e tomar um rápido ‘banho de gato’ e sair todo molhado com uma pilha de livros nas mãos (para mostra que era estudioso) e sair correndo para não chegar atrasado e não levar ‘aquele sermão’ da Professora Iracema.

Como a minha casa é do lado da escola não precisei correr muito. Porém, vocês podem pensar: “Que bom que a casa dele é perto da escola! Assim facilita muito!” Vocês falam isso por que não foi com vocês! O fato de a minha casa ser do lado da escola só piora a situação na hora do aperto na secretaria por chegar atrasado ou por qualquer outra coisa.

13h17min cheguei à sala, depois de ter subido a pequena rampa do primeiro andar, que por ventura, em outro episódio, também aconteceu uma tragédia no dito lugar que deixarei para contar em outra postagem. (já sei que vocês vão rir de mim).

Cheguei de mansinho na sala para tentar passar despercebido. Mais quem disse que algo passa despercebido dos olhos de águia da diretora Iracema? Pois é, quando menos esperava (na verdade eu esperava) ouvi a voz da professora que disse: “Sim moço! O senhor mora tão longe da escola, o que aconteceu desta vez? Perdeu o ônibus foi?” Nesse momento foi andando para minha carteira, embalado pelas gargalhadas dos fies zombadores da minha cara!

Deste dia em diante sempre que chegava um pouquinho ou muito atrasado, todo mundo dizia:  Sim moço! Perdeu o ônibus foi?

Autor: Anobelino Martins

domingo, 5 de agosto de 2012

Marcas...


Um poema de Avaristo Martins

Somos marcas!
Uma saudade,
Uma angústia,
Uma lágrima que cai,
Sorrisos e lembranças,
Amor com paciência...
O passado e o presente avistando um futuro!
Uma marca registrada no coração de alguém.
A filosofia da alma que poetisa todos os dias
A mais bela forma de amar
Sonhos presentes
Enquanto o fracasso nos faz desistir.
Marcas... A beleza e a simplicidade!
O pôr do sol na expectativa do amanhecer.
A conjugação do verbo amar no presente!
Palavras e ações
E o amor que prevalece
E é capaz de superar tudo.

Autor: Avaristo Martins

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...