terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Hino de Nossa Senhora da Conceição - Padroeira de São Luís do Quitunde



Letra e Música: Tadeu Barbosa

I- Concebida sem pecado original
És Rainha Imaculada Conceição
Sempre pura e bela! Exalta a criação
No teu ventre trouxe ao mundo a Salvação

R- Volve a nós o Teu olhar de Mãe
Derrama sobre nós as Tuas bênçãos
Mostra-nos Jesus! E ensina o caminho para o céu.


II- És Maria! Mãe Rainha Universal!
Que leva todos nós até Jesus
És a Flor mais sublime do sacrário!
Que é Jesus, nosso Mestre e Bom Pastor.


III- Nosso povo quitundese te aplaude,
Por ter uma padroeira de amor!
Desde ao norte ao sul se ecoa o louvor,
Conceição serás pra sempre o nosso canto!

A antiga delegacia de São Luís do Quitunde

Esta imagem que você esta vendo é nada mais nada menos que a antiga delegacia de São Luís do Quitunde, que infelizmente teve o mesmo fim que está tento o velho Messias de Gusmão. É de fato uma vergonha e incompetência do governo estadual que não valoriza os patrimônios do porte dessa delegacia, da escola Messias de Gusmão e de tantas outras construções que ficaram esquecidas no abandono.


Fica aqui uma incógnita: O que os órgãos públicos têm contra as construções e arquiteturas antigas? 


Gostaria de apresentar ao governo alagoano a palavra Restauração. Pelo que vejo as autoridades políticas ainda não conhecem esta palavra:


Significado de Restauração

Ato ou efeito de restaurar.
Reparo, conserto de qualquer coisa desgastada pelo uso: restauração de um móvel.
Recomposição de algo: restauração do passado.
Reconstituição de forças depois de doença ou fadiga.


Autor: Anobelino Martins

sábado, 10 de dezembro de 2011

Milática

Apresento aos leitores do meu blog a nova personagem que criei para as minhas histórias: Milática. Conheça a sua personalidade e as estórias que irão animar à nova filósofa do blog do anobelino.
Tem pessoas que vivem nesse mundo para nos fazem ser melhores, que nos aponta o caminho certo, que nos direciona para as vias harmoniosas da esperança e da confiança, a essas pessoas chamamos de amigos.
Também existem aquelas pessoas que parecem que nasceram para atazanar a nossa vida, que nos fazem perder a paciência e até mesmo o juízo, pessoas que nos faz perder o equilíbrio, pelos absurdos segredos obscuros da arte de “fazer raiva”.
Digamos que Milática se enquadra nesses dois tipos de pessoas. Nessa primeira história Milática se encontra com Dololinho, o nosso divertido filósofo.
 
Certo dia, lá pelas 10:00h da manhã, Milática esta passeando calmamente pela praça da prefeitura, quando vêm o menino que mais lhe causa raiva, porém com quem ela mais gosta de conversar, Dololinho, montado em uma bicicleta e gritando:

- Sai da frente Miláticaaaa, ta sem freiooooo!
Milática com os olhos arregalados olha para o seu amigo que vem em alta velocidade e não sabe se vai para a direita ou para a esquerda.
Foi quando a bicicleta bateu de raspão do lado esquerdo de Milática que caiu na grama e o condutor da bicicleta se safou, pulando da bicicleta.
Depois de uns dois minutos de susto Milática gritou:
- Seu idiota, olha o que você fez! Desarrumou todo o meu belíssimo e espetacular cabelo!
Milática tinha um cabelo muito belo, longo, liso e preto. Mais não precisava ela mesma dizer que era belíssimo e espetacular. É, Milática não era muito modesta.
Com a mão nas costas Dololinho falou:
- Como você é burra! Não dava pra “isculher” só um lado e se livrar?
Milática respondeu:
- Não se fala “isculher” e sim escolher, e outra, eu estava calculando o ângulo do espaço dos lados esquerdo e direito, a velocidade da bicicleta e a burrice do condutor, para poder me livrar.
Balançando a cabeça Dololinho falou, rindo de Milática:
- É, a física do colégio e a química do seu cabelo estão afetando o seu cérebro!
Com muita raiva, Milática vai embora, com leves dores na perna esquerda e Dololinho fica tentando descobrir onde foi parar o pneu dianteiro da bicicleta.
- Dá próxima vez tenho que vir pilotando uma moto!

Autor: Anobelino Martins

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Era pra ser uma tarde de estudo...


Estava tudo certo, iríamos estudar para as provas de recuperações. E no que seria simplesmente estudar, acabou no acesso aos nossos blogs. Modificar o designer de um, alterar a postagem de outro.

Anobelino:  ─ Muda essa cor de fundo do teu Blog, Isaque.

Isaque:  ─ Assim pow, eu acho que o Blog é meu, e eu coloco a cor que quero!

Anobelino: ─ Desculpa aê pow! Na próxima me lembrarei disso.
E assim foi passando à tarde, e nós ligados nos benditos blogs. Acabou que a única coisa que foi estudada, foi de como fazer um bom blog. E depois de tanta dedicação, estávamos precisando repor as nossas energia, e nada melhor do que fazer a nossa especialidade, o sanduíche de Sardinha, ou X-Sardinha. Clique aqui para aprender como fazer o X-Sardinha.

Eu assando a sardinha
Lanchando

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

A bandeira e o mapa de São Luís do Quitunde


A bandeira tem a forma de um retângulo, está dividida em três partes, também retangular.

Verde junto à haste, o branco no centro e o amarelo na extremidade solta. No centro fica o escudo do município que significa a moeda que representa a indústria.

A cana-de-açúcar e o arroz são os produtos do município.

O peixe faz referência à pesca de cundundas que tinha em abundância no rio santo Antônio.

A cruz significa a religiosidade e a origem do nome São Luís.


Mapa de São Luís do Quitunde


Fonte de pesquisa: Biblioteca Municipal de São Luís do Quitunde

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

O herói da cidade de Quitundecity – Último capítulo


Houve um momento de silêncio quebrado por Seu Bigodão:

- Quem é você para vir me dar ordens?

Seu Sebastião gritou:

- Ele é aquele homem que está sempre jogado na calçada do meu bar!

Olhando para o Seu Sobrinho Sebastião interroga-se:

- O que ele pensa que vai fazer?

Confiante o misterioso homem falou:

- O senhor tem três segundos para colocar a sua arma no chão e as mãos na cabeça.

Bravo, Seu Bigodão saca a sua arma e quando já ia apertando o gatilho, o homem misterioso, mais rápido acerta o Seu Bigodão com um tiro no braço, fazendo-o jogar a arma no chão. Mais bravo que nunca, seu Bigodão berra:

- Você não pode fazer isso, quem manda nessa cidade sou eu!

O homem chegou próximo ao seu bigodão e falou:

- Eu não quero mais te ver aqui nem mais um minuto.

Seu bigodão se levantou bruscamente e riscou a sua peixeira no chão e mesmo ferido foi com muita raiva para cima do nosso herói. Ele, porém reagiu dando vários tiros nos seus pés lhe fazendo dançar. Seu Bigodão deixou a cidade correndo e aos poucos o povo foi voltando saldando o herói que os salvou de tamanha desgraça.

- Viva o nosso Herói! Viva o herói da cidade de Quitundecity! Viva!

Logo, o Prefeito Raimundo se adiantou em receber o jovem rapaz em sua casa, deu-lhe simbolicamente a chave da cidade e depois de umas três horas e meia de discurso diante do povo quitundecitente falou ao nosso herói:

- O povo da cidade de Quitundecity tem uma dívida eterna com o senhor e a gora o povo pede que você fale, nós querem conhecer o herói que salvou a nossa tão amada cidade!

Um pouco sem jeito o herói da cidade de Quitundecity falou ao povo:

- Não sou herói, tão pão pouco sou melhor que vocês. Não sou estrangeiro, por que vocês sempre me viram o tempo todo aqui, sentado na calçada, mais só agora vocês estão olhando para mim, vocês sempre me viram mais não me olharam! O grande erro das pessoas e verem e não olharem, as pessoas vêem com os olhos mais não olham com o coração. Não tenho super poderes, a não ser o dom de compor melodias e poesias. Não sou o bom, pois bom só o Pai que está no céu. Sou apenas um ser humano, um ser humano que se perdeu na vida como todos vocês um dia se perderam, como se perdeu o Delegado, o Padeiro, o Prefeito, o dono do casebre e até mesmo o Seu Bigodão. Sou apenas um ser humano que quer ter o direito de ser humano.

Todos olhavam atentamente para ele, ele parecia que estava desabafando, falando da essência da vida, não só da sua vida, mais da vida de todos, ele falava da vida em si.

Ele continuou:

- O que eu represento para vocês agora? Um herói talvez? Mas e antes? O que eu representava? Não era um indigente que estava à mercê de suas mazelas? Sim, um indigente a mercê de suas mazelas! Quem aqui não tem algum mal na vida? Sim, todos têm! Sou um ser humano. Estava sempre jogado na calçada não por que estava bêbado ou aluado, como muitos pensavam, estava deitado na calçada para conhecer melhor o coração humano, para conhecer melhor o meu coração.

Dizendo isso ele saiu dizendo:

Agora tenho que ir, tem muitas calçadas que ainda estão vazias nesse mundo a fora!

Gritando, o povo dizia:

- Qual é o seu nome?

Olhando para o povo ele falou:

- Meu nome é Trinquinha!

Dizendo isso ele foi embora e o povo ficou reflexivo, queria entender melhor o misterioso homem, mais algo daquele herói deixou as suas mentes marcadas para sempre, eles sabiam quem era ele... Ele era apenas um ser humano!

Autor: Anobelino Martins

sábado, 3 de dezembro de 2011

Aluno de terceiro ano não reprova

Coligação Passa Fundão
A Coligação Passa Fundão, tendo como presidente Isaque Lins e sendo auxiliado por seus advogados Gerson Buarque e Anobelino Martins, entrou em uma grande e difícil luta contra a reprovação, tudo isso para ajudar todos os alunos do 3º ano do Ensino Médio, que enfrentam grandes dificuldades nessa pressão da aprovação. Depois de um disputado julgamento a Coligação Passa Fundão saiu vitoriosa, vencedora unânime no Supremo Tribunal Educacional (STE), teve o apoio dos 6 ministros que participaram dessa luta. Tivemos como oposição a Ministra em exercício I.F.A. que pretende recorrer ao resultado final. A proposta dessa Lei teve como objetivo principal ajudar todos os alunos do terceiro ano, para que nenhum tenha que repetir o ano. A Justiça divina foi Feita!

Aluna agradecida - Estéfane
Aluna agradecida - AmandaKelly
Aluno agradecido - Luiz Cleysson
Advogados - Gerson Buarque e Anobelino Martins
Pres. Isaque Lins (discurso da vitória)
Márcia Raquel - Ministra STE

OBS: Todo o conteudo desta postagem é de material humorisco.
Em parceria:  http://isaquelins.blogspot.com/

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

O trabalho de literatura

Segunda feira, dez de novembro de 2011, tenho que apresentar um trabalho de literatura com o Isaque, eu falaria do realismo e ele do naturalismo. Primeiro ele apresentou sobre o naturalismo e logo em seguida chamou um Jovem acadêmico de filosofia que iria recitar um poema, lembrando o romantismo. Esse acadêmico foi representado por mim, que entrei na sala e subi e um púlpito e recitei um poema que compus um dia antes da apresentação:

Tal qual a beleza da flor
És tu meu lindo amor
Suave pura como a rosa
Serena, bonita, gostosa

És tu que me anima a cantar
És tu que me faz suspirar
A cantiga mais bela do amor
Até nas rimas e nos versos de dor

Inspira em mim um olhar
Um extinto mais belo de amar
Como a suavidade da lua
Que na madrugada ilumina as ruas

Sou como um beijar-flor
Que insistiu em beijar um só amor
E retirar o néctar mais gostoso
Na união dos desejos amorosos

És tu minha linda e charmosa
Que completa meus dias, cheirosa
Num entrelaço com a formosura
A mais bela e singela criatura

Autor: Anobelino Martins
Protegido por direitos autorais

Logos após recitar este poema saí da sala para que o Isaque chama-se um professor de matemática que vivia nos botecos enchendo a cara, pois estava frustrado e perdido nas desilusões da vida. Foi quando entrei todo desarrumado, com o paletó pelo avesso e com um litro de vodka na mão para representá-lo, dessa vez recitei um poema do Amazan:

Raimundo de Chico Inácio
É um cabra lá do sertão
E o mais estrategista
Que já deu na região
Com os próprios camaradas
Pregava várias ciladas
Ganhou diversas apostas
E com o seu jeito hilário
Dizia que o otário
Tem sempre o bolso nas costas.
Socorro de margarida
Saiu lá de conceição
Para morar em campina
E no bar do Serrotão
Começou fazer programa
Vendendo o corpo na cama
Fazendo da vida um show
Quando de uma certa vez
Chegou por lá um freguês
Que por ela procurou.
Tinha umas quinze mulheres
No salão do cabaré
O cidadão foi entrando
E perguntando quem é
Socorro de margarida?
Uma morena nutrida
Disse assim: -sou eu amigo
E foi ficando de pé
Ele disse: _ quanto é
Pra você ficar comigo?
Ela foi lhe respondeu
- "é só cinquenta reais".
O quarto é por minha conta
Não precisa nada mais".
Ele aceitou sem demora
E na hora de ir embora
Coçou a ponta da venta
E disse: foi bom demais
E deu trezentos reais
Ao invés de dar cinqüenta.
Socorro barreu a quenga
Ficou pra lá e pra cá
O cara disse amanhã
Eu tornarei a voltar
Quando foi no outro dia
Qu'ele chegou já havia
Vinte donas no salão
Uma olhava, outra sorria
Querendo saber quem ia
Se abufelar com o ricão
E pra surpresa de todas
Ele escolheu novamente
Socorro de margarida
Que ficou muito contente
E na hora de pagar
Ele pegou perguntar
Quanto lhe devo meu bem?
Socorro olhou para um lado
E de rosto desconfiado
Disse basta me dar cem.
O cara meteu a mão
Assim no bolso de trás
E arrastou novamente
Outros trezentos reais.
Disse: _ pegue aqui rainha!
Socorro ficou branquinha
Da cor da casca de um ovo
Disse o cara: _ eu vou embora
E amanhã na mesma hora
Estarei aqui de novo.
No outro dia o salão
Ficou bastante enfeitado
Botaram até na entrada
Um tapetão encarnado
Cada cabocla bonita
Sorria, fazia fita
Cada qual mais atraente
Imaginem que o plebeu
A mulher que escolheu
Foi socorro novamente.
As outras mulheres todas
Ficaram de baixo astral
Sem saber o que socorro
Tinha de especial
E depois da furunfada
Socorro desconfiada
Na hora do pagamento
Que ele disse quanto é?
Ela respondeu: -"seu Zé".
Hoje basta dar duzento."
O cabra foi novamente
Com a mão no bolso de traz
E tirou para ela a quantia
De quatrocentos reais
Quando fez o pagamento
Socorro disse um momento
Hoje eu quero saber
O que tem em mim que lhe atrai
Daqui o senhor só sai
Depois de me responder.
Ele disse eu sou Raimundo
De Chico Inácio, querida
Venho lá de conceição
E sua mãe margarida
Vendeu lá duas vaquinhas,
Um bode e umas galinhas
E pediu pr'eu lhe procurar
Pagou a minha passagem
E mandou com muita coragem
Mil reais pra lhe entregar.

Concluido as incenações falei:

- Eis a diferença do romantismo para o naturalismo!

E apresentei o resto do trabalho normalmente.
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