quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Um dia de aula de geografia com a Professora Márcia

Dedico este texto para a minha professora de Geografia Márcia Raquel, com o meu carinho e respeito.
Doze e vinte e cinco da tarde. Todos os alunos do 2° ano estão eufóricos, com ânsia de ir pra casa para almoçar e bater perna, e a professora Márcia, já na tolerância da sua paciência, tenta "calmamente" aquietar os alunos com a sua voz “branda e suave”:

- SILÊNCIO, SEUS ATREVIDOS! PROCUREM O LUGAR DE VOCÊS! AÍ ATRÁS ESTÁ UM CASO SÉRIO!

Talvez vocês estejam se perguntado o porquê da letra maiúscula! É para fazer valer o sentido da ironia em “voz branda e suave”. Continuemos a história.

Mesmo com o “suave gritinho” da Professora Márcia, o aluno Gustavo insiste em continuar com a bagunça. Dando uma tapa na cabeça do PH (Paulo Henrique) disse:

- Fica na tua coquinho!

Vendo aquela cena que tem a capacidade de mexer com seus nervos, a Professora Márcia ela puxa o ar que ainda lhe resta depois da bronca anterior e grita, para melhor dizer, fala com “paciência e compreensão”, a frase que se tornou o slogan dos seus sermões:  

- SIMMM MOÇO!!!!! SEU ADIANTADO, PROCURE O SEU LUGAR!!!!!

Tentado se justificar ele tentou falar:

- Calma, professora, foi ele que...

Cortando totalmente a sua justificativa improvisada, ela ordena:

- CALADO! SENÃO QUISER FICAR DE SUSPENSSÃO!

Essa foi a hora mais errada que encontrei para levantar e ir ao encontro da professora e perguntar quando seria para entregar o trabalho que ela tinha pedido. 

Quando comecei a falar, ela, envolvida pela tensão do momento de raiva provocada pelo Gustavo, cortou totalmente o meu barato: 

- Professora quando...

- VÁ SENTAR, MOÇO. O SENHOR TAMBÉM É CHEIO DE GRACINHAS FORA DE HORA!

Fiquei meio constrangido no momento, mas logo a minha cara lisa se recuperou do constrangimento.

Uma semana depois, quando volto do intervalo para participar da aula da Márcia, tive uma surpresa: Um pouco desconcertada ela me disse:

- Perdoe-me o jeito que falei com você semana passada. Não deveria ter falado daquele jeito, minha consciência ficou pesada.

Coçando a cabeça, falei:

- O que foi que a senhora me falou? 

É, eu já tinha esquecido o acontecimento. Também quem não levou um “sim moço”, da Márcia, nem pode dizer que foi seu aluno, porque ninguém iria acreditar.

No entanto, o que mais me chamou atenção foi o cuidado da Professora Márcia em ser justa, em ser autêntica. Depois de alguns dias, forçando muito o juízo recordei o que tinha acontecido e a partir daquele dia passei a admirá-la não só como Professora mas também como ser humano. Posso dizer que aprendi muito com ela!

Autor: Anobelino Martins

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Faça Isso

Letra e Música: Anobelino Martins 

Dedico esta canção ao meu Professor de Matemática
Carlos, que o amor de Deus transborde sempre o seu coração!
Saí porto calvo para ensinar
Cheguei em São Luiz e fui me preparar
Matemática juntos vamos aprender
Fiquem quietos para entender

R. Faça isso
Fa- Faça isso (bis)
Vá por mim
Vá-vá por mim (bis)

Na secretaria a dona Iracema
Mandou eu subir e ensinar a tarefa
Os alunos que não copiarem
Irão descer se não se importarem. R.

Final de semana seis aulas para dar
Com muito barulho assim não dá
Ai atrás prestem atenção
Tomem cuidado com a suspensão. R.

Tudo bem a vida é assim
Mais se vocês me aborrecerem assim
A minha prova não iram fazer
E tudo de ruim pode acontecer. R.

Rapidinho, vamos rapidinho
Desça logo, pode descer
Não quer copiar nem o dever
O que no colégio você veio fazer? R.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Atendendo o celular

Dedico esta história fictícia a minha querida amiga: Carla Manuelly.


Trrriiiimm... Trrriiiimm... Trrriiiimm...

Toca desesperadamente o celular que a Carla vai atender resmungando:

- Eitha danosse, esse povo não sabe esperar não! Alô...

- Alô, é a Severina que ta falando?

Carla aperiada fala:         

- Não, aqui não tem nenhuma Severina!

- Certo, perdão, obrigado! Tum, Tum, Tum, Tum...

 Depois de uns 20 minutos o torna a tocar.

 Trrriiiimm... Trrriiiimm... Trrriiiimm...

E lá vai a Carlinha atender novamente:

- Alô...

- Alô, quem ta falando?

Com aquele jeito meio aluado de ser, a Carlinha responde:

- Oxente! Você que ligou que diga quem é que ta falando!

- Sou Catarina, é a Severina?

- Não, aqui é a Carla!

- Mil desculpas, pensei que era a Severina... Tum, Tum, Tum, Tum...

Depois de uma hora e meia o celular que estava do lado do outro celular que a Carlinha estava atendendo anteriormente toca.

Trrriiiimm... Trrriiiimm... Trrriiiimm...

Coçando a cabeça a coitada da carlinha fala:

- Ai que povo besta logo agora que vai começar a nova temporada de sobrenatural é que vem ligar, alô...

- Alô, Carlinha é a Aleana, vem assistir sobrenatural aqui em casa com a Renata e a Amanda Kelly? Vem logo que já vai começar!

Com pressa ela falou:

- Tô chegando, deixa eu só entregar o telefone da Severina, que ta aqui, vai que alguém telefona pra ela!

Autor: Anobelino Martins

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

O garoto do tempo

Dedico esta história fictícia aos amigos
Andvisson Queiroz e a Viviane Alves, um grande abraço!

Onze horas da noite, Andvisson Queiroz está online no MSN conversando com Viviane Alves, garota pela qual é perdidamente apaixonado:

- Oi Vivi, tudo bem? Meu nome é Andvisson.

Depois de uma meia hora ela responde:

- Oi, tudo e você?

Animado por ela ter respondido ele continua:

- Tudo ótimo, melhor agora falando com você!

Quebrando esse clima atrativo de apresentação pelo MSN ela pergunta:

- Mas quem é você mesmo?

Todo sem jeito e desanimado por não ter sido lembrado ele percebe que precisa impressioná-la de alguma forma. Foi ai que ele teve a “brilhante” idéia de dizer:

- Sou aquele rapaz que trabalha na previsão do tempo!

Surpresa ela disse:

- Nossa! Previsão do tempo? Não sabia que tinha pessoas, aqui em São Luiz que trabalham com previsão do tempo!

Com a cara lisa, mais que não dava pra ela ver por conta que a sua webcam não estava ligada ele continuou com a farsa:

- Têm algumas pessoas aqui na cidade que trabalham nesse departamento, eu sou uma delas.

Depois de um mês de conversas pelo MSN e alguns encontros pessoalmente, eles começaram uma linda história de amor, eram namorados. E como toda mentira tem perna curta, em um belo dia ela diz:

- Amor, eu quero conhecer o seu ambiente de trabalho, gosto muito de pesquisas meteorológicas.

- Meteoro... O quê?

- Meteorológicas amor! Você não trabalha com a previsão do tempo?

- Há, sim, é... Mais amor... é... eu... como é que se diz?... bem... é... vamos lá pra você ver com os seus próprios olhos.

Chegando ao local de trabalho do “garoto do tempo”, Andvisson, Viviane se depara com uma sala cheia de vídeo game, com vários adolescentes gritando, animados pelo jogo.

- Você não disse que trabalhava na previsão do tempo?

- Sim, meu bem, eu trabalho na previsão do tempo, quer vê?

Pegando uma prancheta que estava em cima de uma cadeira no canto do salão ele gritou:

- Adriano acabou o seu tempo!

Autor: Anobelino Martins

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

O herói da cidade de Quitundecity – Capítulo II

No outro dia, logo cedo o Prefeito se reuniu em sua casa com o delegado e com alguns moradores da cidade .

O Delegado Felismino Dias, mais conhecido como Perninha, por sempre ser o primeiro a correr das brigas e tiroteios, foi o primeiro a falar:

- Vamos negociar com ele, quem sabe por uma quantia significativa ele deixe a cidade.

Seu Paixão, o padeiro da cidade retrucou.

- Nada disso! Ele já tem tudo o que ele precisa aqui, ontem a noite ele levou uma sacola de pão e dois litros de leite da minha padaria. E o pior é que ele disse que eu deveria fornecer queijo e mantimentos sempre que ele quisesse .

Seu Sobrinho o dono de um casebre que fica quase no final da cidade falou:

- E o pior é que ele invadiu a minha casinha e está morando lá, sem ao menos pagar aluguel. Isso não tem cabimento.

Bartolomeu foi o ultimo a reclamar:

- E as minhas pingas e tequilas que ele bebe, bebe até dizer basta, e não paga nada, alguém tem que parar esse parasita!

Nesse momento o Prefeito Raimundo falou:

- Já chega, já estou cansado de ouvir a reclamação de vocês, temos que tirar esse homem daqui imediatamente!

Seu paixão falou:

- Já sei, vamos pendurar panfletos dando uma recompensa para quem conseguir capitulá-lo.

Seu Bartolomeu concluiu:

- É isso ai, quem sabe assim não aparece um herói valente que expulse de uma vez por todas esse medonho.

Então ficou tudo certo. Pela tarde todos se juntaram para pregar o tal panfleto:


Quando estava quase todos pregados ouviu-se vários disparos e a voz grave do Seu Bigodão:

- Quem foi o atrevido que teve essa idéia?

Nesse momento o Delegado Perninha jogou os panfletos pra cima e saiu gritando:

- Sebo nas canelas minha geennnteee!

Bigodão continuou:

- Vou contar de um até três, se vocês não começarem a tirar essas porcarias da parede, vou acabar com todos vocês!

- Um...

- Dois...

- Não vamos tirar nada, Seu Bigodão! Falou cheio de coragem o Seu Paixão, o dono da padaria.

No mesmo instante Seu Bigodão disparou um tiro certeiro que atingiu Seu Paixão, que caiu na hora. Homens e mulheres correram desesperadamente, buscando um lugar seguro para se esconder.

Seu Sobrinho e Bartolomeu correram para socorrer o amigo e o Prefeito Raimundo desapareceu num passe de mágica.

- Com a voz mais forte Bigodão falou:

- E agora vocês dois vão retirar todos esses panfletos, se não quiserem levar um tiro também!

Nesse momento uma voz inesperada surgiu em meio à vazia cidade de quitundecity:

- Ninguém vai disparar mais nenhum tiro!

E agora? O que acontecerá?

Quem será que acabou de desafiar o temido Bigodão?

Qual será o fim desta história?

Não perca a próxima postagem desta história e descubra o que acontecerá!

Autor: Anobelino Martins

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Felicidade da Alma

Solidão abriu a porta,
Invadiu o coração
Tomou conta
Dos canteiros da emoção

Envolveu em lagrimas o rosto,
No frio e em suor minhas mãos
E tentou perder
A alma do coração

Alma perdida em si mesma
Alma mostra o teu amor
Tua felicidade esta em Deus
O teu Senhor

Alma eufórica vive triste
Procura a felicidade
Que está no olhar do teu
Primeiro amor

Autor: Anobelino Martins
Protegido por direitos autorais

sábado, 12 de novembro de 2011

O herói da cidade de quitundecity – Capítulo I


Ele estava lá, sujo, jogado na calçada, parecia que estava perdido de si mesmo. Esquecido pelas pessoas que passavam pra lá e pra cá na rua que fica perto do bar do Seu Bartolomeu, na pequena cidade de quitundecity.

O som do relógio bateu ao meio dia e o trem como em todas as tardes parou e as pessoas desceram. Entre as pacatas pessoas um forasteiro. Um homem alto, de bigode avantajado, sobrancelhas fortes, robusto. Guardava nas bainhas da cintura dois revolves calibre 38.

O vento soprava forte ao sul – doeste, todos os cidadãos da pequena quitundecity olhavam o estranho homem que se aproximava do bar onde o nosso herói estava jogado na calçada. O homem passou, e como todo mundo, nem prestou atenção no jovem maltrapilho na calçada. Batendo com as botas no chão de madeira do bar foi andando em direção ao balcão:

- Uma tequila bem gelada. 

Pediu ao Senhor Bartolomeu, o dono do bar, que respondeu:

- Sim, sim Senhor é prá já!

Dentro de dois segundos, Seu Bartolomeu trouxe a tequila, conforme o homem ordenou. 
Tomou num gole só e olhou para os homens do bar e falou:

- Meu nome é Sebastião beratonho neto, mais as pessoas me conhecem como bigodão. 
Escutem bem, a partir de hoje quem manda nessa cidade sou eu!

E deu um tiro pra cima, no teto! A correria foi inevitável. Os homens que estavam no bar correram pra lá e pra cá com medo do tiro.

Com outros dois tiros, bigodão gritou:

- Ordem bando de frouxos, eu ainda não terminei!

O silêncio pairou sobre aquele lugar como num mosteiro beneditino. Com a voz tenebrosa e grossa ele falou:

- Ninguém se meta a besta de tentar me matar, caso contrário vai receber chumbo.

Nesse momento a guarda da cidade chegou e tentou retirá-lo. Mas ele revidou com tiros, a confusão foi grande, os homens correram para suas casas e os dois soldados da guarda ficaram feridos. O delegado se escondeu na casa do Prefeito e o estranho homem ficou na cidade.

E agora? O que acontecerá? 

Será que o senhor bigodão vai, de fato, tomar conta da cidade?

O que o Prefeito e o Delegado irão fazer?

E quem é o outro homem que está jogado na calçada?

Não perca a próxima postagem desta história e descubra o que será da pequena cidade de quitundecity.

Autor: Anobelino Martins

Imagem da semana - 1

Toda as vezes que passo pela praça que fica atrás do cemitério vejo esse pneu em cima desse poste. Fico pensando: Quem será que perdeu tanto tempo para colocá-lo lá?

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Patroas

Hávilla e Estéfane
Elas são lindas e delicadas
Mas ao mesmo tempo são malvadas ¹
Querem sempre mostrar o seu amor
Mas ao mesmo tempo nos culpa de sua dor ²

Nos faz pirar com essa contradição
Mas mesmo assim meche com o nosso coração ¹
Nos enche de muito carinho
E ao mesmo tempo nos pede um sapatinho ²

Elas sabem como nos conquistar
Mas ao mesmo tempo sabem explorar ¹
Nunca esquecem de seu amor expressar
Mas usam o celular para nos rastrear ²

O sorriso delas nos falam de alegria
Mas os seus dramas nos remetem a agonia ¹
E ainda que fraga algum problema
São elas que nos inspiram este poema ²

Em suas ações elas são boas
Afinal de contas são nossas patroas ¹
As suas broncas como música soa
Afinal de contas são nossas patroas ²

Autores:
Anobelino Martins ¹
e Isaque Lins ²
Protegido por direitos autorais

Caminhos para o amor

Amar para ser amado
Só quem ama tem consciência
Que o caminho para amar
É vivê-lo em sua essência

Por isso soltamos a voz e gritamos
Trilhando esse caminho de paz
Devemos amar sem medidas
Amar, amar e nada mais

O amor é a mais linda flor
Que alguém no mundo encontrou
No jardim do coração
Onde brota a emoção
Vivendo uma grande paixão

Sabe lá explicar o amor
Quem acha que explicou se enganou
Pois o amor é inexplicável
Totalmente incomparável
Indissolúvel, incomensurável

Vivendo e aprendendo
Amando e sobrevivendo
Em busca do verdadeiro amor
Quem já o encontrou?
Quem sabe o caminho para o amor?

Autores:
Anobelino Martins e Andvisson Queiroz
Protegido por direitos autorais

terça-feira, 8 de novembro de 2011

O toldo da loja



Segunda feira, dia lindo, ensolarado, estava no colégio quando o Isaque me falou:

- Vai lá em casa hoje, me ajudar a colocar o toldo da minha loja.

Quando ele me falou “toldo” não entendi direito:

- O que danado é isso?

- É a armação que protege a frente da loja, Zé Mané! Explicou ele.

- Foi mal, me perdoe por não saber o que é um toldo.

- Está Perdoado!

- Me absolva...

- Está absolvido!

- Me redima...

- Está redimido!

Vamos parar com essa brincadeira de menino amarelo e continuar a história.

Depois da aula fui à Lan House, aonde iria me encontrar com o Isaque para irmos ao quitunde colocar o bendito “tolvo”, quer dizer, o toldo na loja.

Quando chegamos, a primeira coisa que fizemos, quer dizer, que o Isaque fez foi dar outra mão de tinta na frente da loja, depois fomos pegar o “tolo”, eita, o toldo. 

Pegamos o toldo, eu de um lado e o Isaque do outro, atravessamos a rua da casa dele e chegamos na loja, até ai tudo bem.

Começamos a colocar o toldo no lugar. Eu segurava em um lado, a funcionária da loja (Taís) do outro e o Isaque no meio para apertar os parafusos de suporte. Mas a coisa não deu muito certo, como a menina era muito baixa tivemos que chamar o dono da loja vizinha, e percebemos que o lado esquerdo do toldo estava fora do lugar, o jeito foi tirar o parafuso colado com tanto esforço, para concertar o erro.

- Pronto! Agora só falta parafusar. Disse o Isaque impaciente, como sempre.
Quando mais uma vez ele apertou o parafuso central, detectei um erro: O suporte do lado esquerdo estava no lugar errado.

- Merda! Vou ter que desparafusar isso de novo.

E lá estava ele retirando o parafuso central mais uma vez, e depois de muitos ajustes e de tanto folgar e apertar parafusos, conseguimos colocar o toldo no lugar. Toldo? É isso ai, toldo! Tanto trabalho serviu para alguma coisa, finalmente acertei o nome. Hihuuu...

Pronto! Com o toldo no seu devido lugar, e já ter aprendido a falar o seu nome, nada melhor do que comemorarmos na lanchonete a proeza de termos colocado o toldo na loja.

- Uma pizza grande por gentileza!

Isaque na Lanchonete. Eu estou do outro lado da câmera
  
Autor: Anobelino Martins

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Deus conosco

Já podemos ver a esperança
No olhar sereno de uma criança
Sem glória ou riqueza
Apenas na simplicidade da pobreza ¹

Foi nos dado um salvador
Que é o Cristo Senhor ¹
O verbo que se fez carne por amor
Para levar sobre si a nossa dor ²

Tínhamos grande divida na lei
E ele por nós pagou ²
Nosso Senhor, o Nosso Rei
Com o sangue que derramou ¹ ²

Prisioneiros do pecado
Prisioneiros da morte
Mas Aquele que do céu desceu
Nos deu a grande sorte ²

O véu que se rompeu
A morte que venceu
A salvação nos deu
O grande e poderoso Filho de Deus ¹ ²

Autores:
Anobelino Martins e Isaque Lins
Protegido por direitos autorais

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Sabotando a caderneta

Escrevi essa história fictícia como se fosse a Elizabethy Sarah narrando, dedicando as minhas amigas do primeiro ano, que estudam no mesmo colégio que eu.

Elizabethy, Rosy, Polyana e Laly
Um grande abraço a todas!
Poly, Rosy, Elizabeth e Laly

Logo na segunda feira a professora de literatura fala para toda a sala do primeiro ano “a”:
- Oh, bando de “samba-de-criolo-doido” as notas nesse bimestre foram uma vergonha, toda turma ficou em recuperação, exceto o Jardiel. Jardiel é o menino mais aplicado da turma, sempre tira as melhores notas.
Todos ficamos apreensivos, com medo da reprovação, até que tive uma brilhante idéia. No intervalo falei com a Rosy, a Laly e a Poly:
- Vamos sabotar a caderneta da professora, é o único jeito de saímos dessa situação!
Laly com aquela carinha de cadela que caiu do caminhão da mudança respondeu:
-Nossa! Como nós iremos fazer isso?
-Bem, nós ficamos no colégio escondidas na biblioteca e quando todo mundo sair agente altera a nota da caderneta na secretaria.
A Rosy não pensou duas vezes, topou sem pedir mais explicações. A Laly e a Poly resistiram um pouco, mas depois toparam.
Pronto! Estava tudo combinado. Na saída, entramos na biblioteca e esperamos todos saírem, até que algo que não combinamos aconteceu: a funcionária do colégio, como sempre, fechou a porta da biblioteca com chave, e ficamos trancadas a noite toda.
Todas jogaram a culpa em mim:
- Como você é burra Elizabethy! Como você foi esquecer que a dona Lúcia sempre fecha a biblioteca?
- Calma Poly! Eu esqueci esse pequeno detalhe...
Foi quando fui interrompida pelo choro de desespero da Laly. Foi aí que o pânico tomou conta de todas nós.
No dia seguinte, logo cedo, a dona Lúcia abriu a porta e nos encontrou dormindo no chão e chamou a diretora que nos acordou com a sua voz grave e tenebrosa.
- Sim moças! O que vocês fazem aqui?
Meia sonolenta e com a voz trêmula respondi:
- É porque nós temos um grande amor pela leitura e pelo estudo, aí dormimos no meio dos livros.
Autor: Anobelino Martins

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

O Deus de nossas vidas

Isaque Lins - Anobelino Martins - Leandro de Araújo
Senhor de todas as coisas
Criador de todas as criaturas
Um Deus tão bondoso
Que nos inspirou as Sagradas Escrituras

Senhor de todos os Senhores
Soberano de todas as nações
Criou o céu e a terra
E plantou o seu amor em nossos corações

A verdade nos revela
E nos enche de unção
Fez o homem soberano
Sob toda a criação

Por amor nos deu Jesus
Mestre de todos os mestres
Que morreu por nos na cruz
Para podermos ver o Pai Celeste

Apesar do que Ele tem feito
O homem o renegou
Mais Ele misericordioso
Nos perdoa em seu amor

A sabedoria Divina
Não deixa a nossa alma abalada
Quem quer achar a sua paz
Recorre à bíblia sagrada

Autores:
Anobelino Martins, Isaque Lins e Leandro de Araújo
Protegido por direitos autorais
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...